<$BlogRSDUrl$>

terça-feira, novembro 30, 2004

Foram encontradas as chaves para a dissolução do Governo. Que trocadilho mais básico.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Xixi Estratégico

Aposto que quase toda a gente, a algum ponto da vida, teve de ser obrigado a urinar sem ter grande vontade. Também aposto que quase toda a gente já se viu numa situação em que não lhe dá muito jeito ter de urinar mais tarde, por isso é melhor fazer agora.

É, por exemplo, muito frequente que um homem faça isso numa discoteca, sabendo que daqui a bocado vai para casa com alguém, e que depois não vai ser nada conveniente interromper seja o que for que vai fazer em casa com a outra pessoa, só por razões motivadas pela bexiga. Por isso é melhor fazer agora.

Mas esta temporização calculada do momento mictório traz consigo alguns pontos curiosos. Mesmo havendo uma vontade parcial por se ter estado a beber álcool, não estamos à altura da ocasião. Então vemo-nos na situação de estar a segurar o pénis ou fechados na casinha (no casos de mulheres e homens abichanados) durante um período de tempo excessivo, enquanto as outras pessoas esperam impacientemente.

No caso dos homens isto é bastante constringente e confragedor, porque a pressão dos pares naquele momento alia-se à falta de vontade de mictar, gerando-se uma situação incómoda na qual o principal foco de preocupação é estarmos a segurar o nosso órgão sexual demasiado tempo num local público.

Mas não vamos querer ter de chegar a casa e pedir-lhe para esperar, que vamos ali à casa-de-banho e não demora nada. Raio das bexigas.
não sei se dá para entender mas a minha tecla de shift não está a funcionar. é por estas razões que voç~es não me v~em a fazer acentos circumflexos ou pontos de interrogação. se notarem digam, ok' há outra tecla de shift, mas tenho medo das consequ~encias
Nunca se ouve nenhum homem dizer «Não me agarres no pénis, vai lavar as mãos primeiro».

sábado, novembro 27, 2004

Se em português é «água de colónia» e em inglês «cologne», será que a terra do perfume é Köln?

(Köln é Colónia, na Alemanha. Bah)

sexta-feira, novembro 26, 2004

Depois de Reduce Fat Fast, o actor Eric Estrada recomenda...


quinta-feira, novembro 25, 2004

Os Eites

Nada como o RTP Memória para nos lembrarmos como, em Portugal, os anos 80 pareciam os anos 70, como se misturaram com os anos 90, e como ainda continuam na moda afinal de contas.

terça-feira, novembro 23, 2004

Tudo Na Cozinha

Há quem continue a achar que Paulo Portas é Ministro da Defesa por favorecimento de Pedro Santana Lopes. Mesmo que seja verdade, isto não me choca. Afinal, tachos e panelas são praticamente a mesma coisa.

sábado, novembro 20, 2004


Le Canard L'Attacq
Gozar com o Marques Mendes e com o António Vitorino é um dos pequenos prazeres da vida.

quarta-feira, novembro 17, 2004

Como tirar as coisas do contexto

Jornal A Bola, artigo sobre o director desportivo do Sporting, Carlos Freitas

«O jornalismo foi a rampa de lançamento para o mundo do futebol. Encheu a carteira de contactos que lhe permitem agora falar tu-cá-tu-lá com os maiores dirigentes e empresários do mundo. Um trajecto vitorioso só possível porque os pais lhe ofereceram todas as condições para singrar. Carlos Freitas é, passe o termo, agarrado a eles.
[...]
A mãe, dona de casa, claro, é a heroína.»

segunda-feira, novembro 15, 2004

À meia dúzia é mais barato.

quinta-feira, novembro 11, 2004

Peço desculpa por não ter respondido aos vossos simpáticos comentários até agora, mas já não vinha ao meu blog há mais de um mês.
Com que então... há um tal de Ricardo de Araújo Pereira que dá workshops no Brasil sobre Controlo de Plantas Daninhas no Cafezal com Tracção Animal na Rondónia.

O Arafat morreu. Preparem-se meninos que isto agora vai mesmo aquecer.
Peço-vos que imaginem por uns momentos, mas imaginem mesmo, os vossos amigos ou outras pessoas que conheçam como se eles fossem pretos. Que pretos tão esquisitos.
Comida Complicada

Eu vejo coisas que ninguém vê. Está provado pelo caso Karzai-Kingsley (Os Gémeos K, no mundo da política internacional/East End). Desta vez trago-vos uma pequena impressão. Não é cutânea, por isso não é nada com que tenham de se preocupar.

Tenho pensado sobre isto ultimamente e acho que as pessoas que comem nouvelle cuisine são geralmente mais magras do que aquelas que comem cozido ou feijoada ou, claro, McDonald's (eu diria fast food, mas meus amigos, em Portugal o McDonald's praticamente é a fast food).

Porquê? A primeira razão parece evidente. Há menos comida no prato. Logo, ficamos menos gorduchos. Faz sentido, certo? E se eu quero feijoada, quero três pratos, porra.

A segunda razão também faz sentido. A densidade da comida da nouvelle cuisine é muito maior: muito mais ingredientes e sabores para o menor espaço que ocupam. Passa-se geralmente o contrário com a maioria da comida tradicional (eu sei que há excepções, não me chateiem). O cozido tem muitos ingredientes, mas também ocupa muito mais espaço.

A nouvelle cuisine é também consideravel e sistematicamente mais cara que a comida tradicional (há sítios em que não é, mas eu disse sistematicamente - as suas diatribes divertem-me, gaijin), o que forma a terceira razão.

Uma quarta razão, sob análise mais mesquinho-invejosa, é que as pessoas que comem nesses restaurantes têm geralmente mais dinheiro, porque tanto a comida como o próprio ambiente do local impele-nos a despender mais carcanhol. Dinheiro esse que pode ser usado em ginásios, personal trainers, spas, clínicas de beleza, liposucções e facas Ginsu.

Mas existe uma quinta razão que passa despercebida nesta questão tão flamejante. A comida, se olharmos para ela, é esteticamente muito mais complexa que o que normalmente se come.

E por que é que uma comida mais elaborada visualmente nos faz assimilar menos calorias? A resposta está à mão de semear (se bem que depende de onde vocês tiverem as mãos neste momento).

A comida visualmente mais produzida exige um maior esforço por parte do nosso sistema digestivo, mesmo que a sua deglutição seja aprazível. Isto significa que as calorias são gastas logo no momento em que são assimiladas, em vez de afundar as nossas veias em feijões e queijo e gin (no caso da feijoada).

Basta ver o próprio aspecto dos itens comestíveis em questão. Se comermos uma Gigot d'Agneau com laranja e gengibre, ela vai sair do nosso sistema com um visual totalmente rearranjado, o chamado makeover - uma coisa muito em voga hoje em dia, que todos os estilistas fazem com frequência - obra e graça dos nossos intestinos.

Por outro lado, se comerem uma alheira, ela não vai sair lá muito diferente de como quando entrou na vossa boca. Logo, o esforço despendido pelo sistema digestivo foi muito menor! Se isto não é prova irrefutável... ahhhhh então não sei o que será, meus amigos.

Por isso, se querem emagrecer, urjo-vos a comer nouvelle cuisine. O meu restaurante estará aberto em breve. Sabem que podem contar comigo.
Mais coisas que me irritam

Existe uma expressão extremamente pirosa usada pelos comentadores desportivos, especialmente os futebolísticos, em Portugal. De uma equipa que é bastante forte e tem trunfos de qualidade indiscutível, cujo rendimento é geralmente elevado, diz-se que essa «arrisca-se a ganhar».

Meus amigos mentecaptos. Ganhar não é, na maior parte das vezes, uma coisa má. Eu sei que hoje em dia há uma subversão de valores na sociedade em que vivemos, mas isto é ir longe de mais. Ganhar não tem risco. Ou se tem, é um risco negativo - «tenho -85% de probabilidade de perder» - e qualquer aluno com o 6º ano de matemática vos sabe dizer que isso não é possível (bem, se calhar nem todos, os alunos não são de fiar).

Por isso vamos a parar de ser pirosos e usar nós de gravata extremamente grossos e dizer "Ulanda" e "sunda parte" e "eárea" e "levamos o sundo golo" e a entender que ninguém se arrisca a ganhar. Vou ganhar, ai que medo.

segunda-feira, novembro 08, 2004

Um belo eufemismo

Ok, então o estado de Yasser Arafat é estacionário. O que não quer exactamente dizer que ele não esteja morto, não é? Podem continuar a perguntar ao porta-voz do hospital em Paris como está o Arafat, que ele pode responder «estacionário» durante os próximos 50 anos.
Irrita-me quando as pessoas dizem que não há verdades absolutas. Não será essa uma verdade absoluta?

E continuo, um bocado (recuso-me a usar a expressão algo) redundantemente. Se quisermos ir mais longe, num espírito muito comum, que é o de gostar de máximas, a chamada "a frase", «A única verdade absoluta é que não há verdades absolutas». Que terrivelmente inteligente e paradoxal. Por isso desconfiem sempre de alguém que disser que não há verdades absolutas. A estupidez pode alastrar-se a outras áreas de conhecimento que eles queiram partilhar convosco.

Coisas que nunca vemos

Nunca vemos um polícia que seja competente e tenha tudo resolvido antes de termos de ir à esquadra instaurar processos criminais e relatórios como testemunha. Nunca vemos um estilista brutamente macho e bronco a beber cerveja e a arrotar e a dar socos nos estagiários que não sabem coser botões ou fazer as dobras aos vestidos. Nunca vemos um homem que diz que tudo é relativo e tem um pénis extremamente grande. Talvez terei ido longe de mais. Se bem que nunca me ouvirão dizer que tudo é relativo.
O Presidente do Afeganistão, nomeado pelos Estados Unidos, é um fantoche. E não digo isto de ânimo leve. O OQE1BLOG, com as fontes habituais, as quais não irão (sem trocadilho) ser desvendadas, descobriu que os Estados Unidos já por muitas vezes contaram com o actor inglês Ben Kingsley para substituir o Presidente, mesmo antes de este ser chamado para o cargo. Faz tudo parte de uma grande cabala (novamente sem trocadilho). O que também explica alguns filmes foleiros do actor laureado com um Óscar, em mútua transferência. A maioria das cenas de Ghandi, contudo, foram mesmo com Ben Kingsley, por isso o prémio é merecido.


Hamid Karzai / Ben Kingsley com o novo-velho Presidente dos EUA


Ben Kingsley / Hamid Karzai no set do recente filme Thunderbirds
O programa de futebol da TVI teve um comentador hoje que chamava constantemente, sem emendas, Luis Fernandez ao treinador do FC Porto.
diferente de =
Luis Fernandez ................. Victor Fernandez

quinta-feira, novembro 04, 2004

Uma reportagem da TVI escreveu o nome do novo/velho Presidente dos EUA como Jeorge W. Bush.
Já alguém reparou que na Arena Radical, na SIC Radical, uma das vozes gravadas diz «maricas do caralho!»?
Devo anunciar às partes envolvidas que a Blogger decidiu acabar com o blog Cabrão do Velho, pelo que se perderam, entre outras, as fabulosas contribuições de Cristobal Besugo. Se alguém as tiver guardado, é favor enviar. Ficarei muito agradecido.

terça-feira, novembro 02, 2004


segunda-feira, novembro 01, 2004


Portuguese Camponic
Agradecimentos a M. Simal

Quantos anormais já vieram cá?