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sexta-feira, junho 27, 2008

É em alturas como esta que dá imenso jeito um Governo-sombra.

sábado, junho 21, 2008

«Tudo aconteceu numa zona de convergência de águas portuguesas e espanholas, portanto não é líquida a nacionalidade do indivíduo», disse fonte da PJ.

Esta polícia está cada vez mais subtil.

sábado, junho 14, 2008

A Selecção joga este domingo em Basileia. Isto dá-me ainda mais confiança num bom resultado, visto que o Scolari também é basileio.
Foi descoberto recentemente um disco de originais dos ABBA, de nome ABBA There Door - que, em português, é qualquer coisa como ABBA Lá a Porta.

segunda-feira, junho 09, 2008

De fato, é verdade.

Não fique preocupado o leitor, não cedi ao Novo Acordo Ortográfico (cuja sigla é NÃO). É apenas um trocadilho singelo, de forma a introduzir um tema que me apoquenta frequentemente. Na verdade, irrita-me bastante. Não há irritâncias ligeiras no OQE1BLOG, há raides de raiva - aliterações incluídas.

Basta andar pela cidade durante o dia, ou ir tratar de assuntos pessoais a uma qualquer empresa privada, para constatar que a maioria dos homens, a partir do momento em que entra no mercado de trabalho, passa a usar fato.
Pode pensar-se, "Oh, são as exigências do trabalho" e "Uma pessoa tem que ter um ar respeitável". Certo, a actividade laboral tem as suas exigências e há funções que requerem que uma pessoa tenha bom aspecto. Mas a verdade é que nem sempre me parece necessário, e a maioria das pessoas tem um gosto terrível, o que se reflecte também na forma de vestir.
Em primeiro lugar, creio que temos de reaprender que trabalhar, por si só, não é um acto nobre ou distinto. Logo, não deveríamos ter de nos aperaltar para fazer uma coisa tão curriqueira e vulgar como... (compasso de espera enfático) "trabalhar". Toda a gente o faz. Nem todas as empresas mantém contacto com o Estado, nem existem bailes formais todos os dias.
Além disso, dificilmente consigo confiar totalmente numa pessoa que tem um fato de 3 centímetros de espessura, com cortes feitos à smoking de baile de finalistas americano. O cerne da minha questão é simples: preferiria, de longe, ver alguém vestido casualmente mas bem, do que uma pessoa vestida mais formalmente, mas com um péssimo fato.
Não sei se sentem a mesma coisa, mas como é que é possível confiar o nosso dinheiro, ou seguros, ou estabelecer acordos em reuniões, com alguém que tem não só uma gravata hedionda, mas um nó que parece insuflado com banha de porco?
Numa estimativa nada científica, diria que 80% dos homens da nossa sociedade tem nós de gravata mal feitos. Chamar-lhe-ia, quiçá, o nó gordio da nossa sociedade. (estava mesmo a pedi-las)
Este post não tem grande piada, nem o texto está equilibrado, o OQE1BLOG sabe. Mas é uma questão recorrente no quotidiano, frequentemente relembrada para quem tem os olhos abertos, e faz parte da nossa função apontar estes fenómenos frequentemente adormecidos da nossa memória.
Nunca mais sobe a gasolina outra vez, que desilusão!

domingo, junho 01, 2008

Sabiam que quando vos telefonam, Tokio Hotel é móvel?
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Aspiração
Meus dias vão correndo vagarosos,
Sem prazer e sem dor parece
Que o foco interior já desfalece
E vacila com raios duvidosos.
É bela a vida e os anos são formosos,
E nunca ao peito amante o amor falece...
Mas, se a beleza aqui nos aparece,
Logo outra lembra de mais puros gozos.
Minha alma, ó Deus! a outros céus aspira:
Se um momento a prendeu mortal beleza,
É pela eterna pátria que suspira...
Porém, do pressentir dá-ma a certeza,
Dá-ma! e sereno, embora a dor me fira,
Eu sempre bendirei esta tristeza!
Antero de Quental

Quantos anormais já vieram cá?